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A epidemia de dengue, zika e febre chikungunya trouxe consigo uma onda de problemas para a população brasileira e aumentou a intensidade de alguns outros, como é o caso da automedicação.

 A automedicação é um comportamento bastante comum entre os brasileiros, muitas vezes ocasionada pela falta de oferta de algum dos serviços de saúde à sua população, com o surto repentino das novas doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegipti, houve também um grande aumento desse comportamento como relata o atendente de farmácia toritamence Wagner Silva 32, "desde o início do surto de zika e febre chikungunya em nossa cidade a procura por analgésicos e anti-inflamatórios mais que dobrou e grande parte dos clientes não apresentam receita médica no ato da compra". O mesmo ainda relata que várias dessas pessoas compram remédios baseados na indicação de familiares e amigos e não procuram atendimento médico.

 A enfermeira Karen Marques do hospital Nossa Senhora de Fátima, localizado na cidade de Toritama (uma da cidades mais acometidas pelo surto no agreste pernambucano na atualidade) afirma que os pacientes estão fazendo o uso de medicações como o paracetamol e variados tipos de corticoides, substâncias essas que ao serem administradas em doses excessivas podem causar dano hepático (danos no fígado) e retenção de líquidos que provocará edema e contribuir com a piora do caso clínico.

 Em entrevista ao Jornal Publicador, a fisioterapeuta caruaruense Ana Carla Farias, 28, ressalva a importância da presença de profissionais de saúde durante todo o tratamento dessas doenças e passa algumas dicas quanto a condutas positivas e tratamentos corretos que podem ser adotados pelos pacientes acometidos por dengue, zika e febre chikungunya.

 "É importante orientar os pacientes quanto a necessidade do acompanhamento por profissionais de saúde sempre, desencorajando qualquer tipo de conduta de automedicação. Quanto às dores articulares, será orientado a necessidade da presença de um fisioterapeuta que irá elaborar um programa de tratamento específico de acordo com o quadro clínico apresentado. Um adequado tratamento poderá alterar o curso da doença diminuindo as dores articulares prevenindo contraturas e promovendo um bem estar físico através de exercícios de intensidades leve e moderada, aplicação de calor e massagem".



Matéria: Esther Vinezof - Jornal o Publicador

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