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Na última terça-feira (29), um boletim foi divulgado pela APAC, Agência Pernambucana de Águas e Clima, sobre a situação cada vez mais caótica da barragem de Jucazinho. A mesma abastece Santa Cruz do Capibaribe e mais 15 municípios da região do agreste, e se encontra apenas com 1% da sua capacidade total, que é de 327 milhões de metros cúbicos. 

A situação assusta e aumenta a preocupação dos moradores da região, que já passam por um rigoroso racionamento. Além da falta de chuvas, a falta de projetos e soluções por parte da Compesa e dos Governos deixam o povo ainda mais com uma sensação de abandono. 

"Pelo menos as contas pararam de chegar, porque tinha mês de não vir uma gota d'água e chegar a um valor de R$ 30,00 na conta. Daí a população se juntava e ia protestar. Mas hoje em dia eles nem atendem mais as pessoas que vão lá, ou você compra água ou morre de sede. Lá no Gerimum (Comunidade carente de Taquaritinga do Norte) o povo só tem uma lata de água por dia pra fazer tudo, e a Compesa e o Governo não estão vendo isso não?" comentou ao Jornal Publicador, Risonete Silva, moradora da cidade de Taquaritinga do Norte, uma das cidades abastecidas pela barragem Jucazinho.

Desde o fim do ano passado que na região do Agreste água é está difícil nas torneiras e em algumas cidades não chegou água na torneira ainda este ano. Toda água que existem nas casas é comprada, muitas vezes por caminhões pipas que exploram todos os poços que encontram, secando-os rapidamente, o que piora ainda mais a situação. Sem uma fiscalização adequada pela polícia ou algum poder público, os caminhões fazem fila de madrugada em frente aos poços para a retirada desordenada. 


Matéria: Joyce Dias - Jornal o Publicador

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