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Foto: Reprodução/Internet
O Ministério da Saúde, divulgou um balanço na última terça-feira (3), mostrando que 21,3 milhões de pessoas já se vacinaram contra a gripe neste ano. O quantitativo representa 43,6% do público-alvo, mais da metade da meta, que é vacinar ao menos 80% das 49,8 milhões de pessoas consideradas de risco para complicações por gripe.

Foram adquiridas 54 milhões de doses da vacina que protege contra os três subtipos do vírus recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para 2016 (A/H1N1, A/H3N2 e influenza B).

Até a próxima sexta-feira (6), mais de 49 milhões de doses da vacina já terão sido enviadas às secretarias estaduais de saúde, o que corresponde a 93% do total de doses adquiridas para a campanha (54 milhões).

"A campanha começou neste sábado, 30 de abril, e continua até o dia 20 de maio, não havendo necessidade de correria aos postos de saúde porque tem vacina para todos que fazem parte do público-alvo", explicou o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, reforçando que, até o próximo dia 13 de maio, 100% das doses da vacina serão entregues aos Estados brasileiros.

Segundo o balanço, três Estados e o Distrito Federal alcançaram as mais amplas coberturas vacinais até o momento: Amapá (78,11%), Distrito Federal (64,7%), Goiás (63,5%) e São Paulo (61,6%). Esse desempenho foi possível porque o Ministério da Saúde iniciou o envio das vacinas no dia 1º de abril, o que possibilitou a antecipação da vacinação em vários Estados.


Grupos prioritários


Dentre os grupos prioritários à vacinação, os trabalhadores de saúde apresentam, até o momento, a maior cobertura, com 2,1 milhões de doses aplicadas, o que representa 53% dos profissionais a serem vacinados.

Em seguida estão as crianças de seis meses a menores de cinco anos (quatro anos, 11 meses e 29 dias), com 5,7 milhões de vacinados (44,85%); 164 mil puérperas (44,7%); 8,9 milhões de doses em idosos (43%); e 797,8 mil doses aplicadas em gestantes (35,7%). Com 70,5 mil doses aplicadas, 11,3% dos indígenas já foram vacinados. Como a vacinação deste grupo é realizada em áreas remotas, a atualização dos dados segue outra dinâmica.

Também foram aplicadas 3,4 milhões de doses nos grupos de pessoas com comorbidade; população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional. Os portadores de doenças crônicas não transmissíveis, o que inclui pessoas com deficiências específicas, também devem se vacinar. Para esse grupo não há meta específica de vacinação.

A escolha dos grupos prioritários segue recomendação da OMS. Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias.



Cartão e documento


Para receber a dose, é importante levar o cartão de vacinação e o documento de identificação. As pessoas com doenças crônicas ou com outras condições clínicas especiais também precisam apresentar prescrição médica, especificando o motivo da indicação da vacina. Pacientes cadastrados em programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) deverão se dirigir aos postos em que estão registrados para receberem a dose, sem necessidade de prescrição médica.

A vacina contra a gripe é segura e reduz as complicações que podem produzir casos graves da doença, internações ou até mesmo óbitos. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza.



Casos da doença


Neste ano, até 23 de abril, foram registrados 1.880 casos de influenza de todos os tipos no Brasil. Desse total, 1.571 por influenza A (H1N1), sendo 290 óbitos, com registro de um caso importado (o vírus foi contraído em outro país).

A Região Sudeste concentra o maior número de casos (1.106) de influenza A H1N1, sendo 988 em São Paulo. Outros casos, neste ano, foram registrados em Santa Catarina (100); Goiás (69); Rio Grande do Sul (53); Minas Gerais (50); Rio de Janeiro (46); Pará (45); Paraná (45); Bahia (41); Distrito Federal (40); Espírito Santo (22); Pernambuco (18); Mato Grosso do Sul (14); Ceará (10); Rio Grande do Norte (8); Paraíba (7); Alagoas (6); Mato Grosso (4); Amapá (2); Roraima (1); e Sergipe (1).



Fonte, www. Brasil.gov.br (Portal Brasil)
Matéria: Esther Vinezof -Jornal O Publicador

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