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No último sábado (30), houve mais uma manifestação pelas ruas de Petrolina, no Sertão Pernambucano e no Juazeiro, Bahia. A população em seus veículos realizou um buzinaço para pedir solução no caso de assassinado da criança de sete anos, que foi morta com 42 facadas de peixeira durante uma festa de formatura em um colégio particular, em dezembro de 2015.

A vítima estudava no colégio onde ocorreu o assassinato e era filha do professor de inglês da mesma instituição. A menina foi ao evento com a mãe, Lúcia Mota e lá encontrou-se com seu pai, Sandro Romildo. Em um segundo de distração, a mãe percebeu que sua filha havia desaparecido. Uma testemunha que prefere não se identificar e que estava na festa afirmou que o pai de Beatriz, angustiado ao não encontrar a filha, foi ao palco pedir ajuda. “O professor Sandro subiu ao palco, já bastante angustiado e começou a chamar pela filha dele, perguntando: 'Bia, minha filha, cadê você? Pessoal, alguém achou a minha filha?'", afirmou.


Os convidados então começaram as buscas, que foram encerradas quando ouviram gritos. As pessoas correram para um depósito de materiais que existe na escola e já saíram aos prantos, afirmando que encontraram a menina morta. Beatriz tinha ferimentos no tórax, membros superiores e inferiores, a arma do crime ainda estava cravada em seu abdômen.

Segundo familiares, sem novas provas, as investigações seguem estagnadas, e por esse motivo pessoas a pé, em carros e vários caminhoneiros da região aderiram ao movimento, que ganhou mais mobilização no centro de Petrolina. "Eles decidiram fazer esse buzinaço e nós abraçamos a ideia. Este é um pedido de justiça, queremos abrir os olhos das pessoas que ainda podem colaborar com as investigações, ajudem com o envio de fotos e vídeos", ressalta a mãe de Beatriz, Lúcia Mota.
A manifestação seguiu pela Avenida Guararapes, no centro de Petrolina, com atos em frente a Prefeitura Municipal, e se encerrou com orações na porta da escola Auxiliadora, onde a menina Beatriz foi violentamente assassinada.


Matéria: Joyce Dias - Jornal o Publicador

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