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O vírus H1N1 está de volta, e já causou 75% dos casos de doenças respiratórias registrados no país esse ano, além de ter sido a causa da morte de mais de 70 pessoas só no Brasil. A gripe retorna, anualmente, geralmente no inverno; porém esse ano ela chegou mais cedo, e os médicos não sabem informar bem o porquê. Aprenda mais como se proteger, sobre as formas de transmissão e os sintomas para tratar a doença com a maior rapidez possível. 

A Influenza A/H1N1 é uma doença respiratória dos porcos causada por um vírus do tipo A, que é motivo de surtos regulares em porcos. Geralmente, as pessoas não contraem a gripe, porém infecções em seres humanos podem acontecer, facilitando a entrada do vírus. No final de março de 2009 foi quando o mundo começou a conhecer a Influenza A, o paciente 0 foi identificado como morador do Sul da Califórnia, nos Estados Unidos. Outros estados americanos pouco tempo depois notificaram casos de influenza suína em seus moradores, e daí começou a notificação de casos internacionais. O vírus é contagioso e é disseminado de pessoa para pessoa, porém, não se sabe com qual facilidade isso acontece.


Cuidado para não confundir a gripe comum com a Influenza A, já que os sintomas são extremamente similares, inclui febre, tosse, garganta inflamada, dores no corpo, dores de cabeça, calafrios e fadiga. Algumas pessoas podem apresentar vômitos e diarreia, e esses dois sintomas estão ligados à gripe suína. 

A indicação é atenção máxima aos grupos de risco, ou seja, crianças, bebês, idosos e gestantes, que são as pessoas mais afetadas pela violência da doença. Crianças entre seis meses e nove anos devem tomar a vacina em duas doses, com intervalos de três semanas. Idosos e gestantes também devem procurar o posto mais próximo para tomar a vacina, a campanha para vacinação geral deverá começar nos primeiros dias de junho. 

As medidas para evitar contrair a doença são as automáticas em uma situação de surto, dormir bem, praticar atividades físicas, lavar bem as mãos várias vezes durante o dia, controlar seu stress, beber bastante líquido e preferir alimentos nutritivos. Em caso de contaminação, o CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA) indica o uso de oseltamivir ou do zanamivir para tratamento e prevenção, porém pede que não haja o automedicamento, e sim que pessoas com suspeita devem se encaminhar para o posto de saúde mais próximo para receber o tratamento adequado.

Matéria: Joyce Dias - Jornal O Publicador

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