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O jipe americano Curiosity, enviado a Marte em 2011, detectou uma alta produção de metano produzido no país vermelho. A descoberta é vista como positiva pela Nasa, já que Terra, a maior parte do gás é produzido por atividades biológicas.


É possível que o elemento seja produzido por processos geológicos de reação mineral com água no subsolo. A Nasa deverá estudar o fenônemo para identificar a origem do gás no planeta vermelho.


Esta descoberta ocorreu um ano e meio depois do pouso do robô no local. Em uma cratera denominada Gale, a produção era muito menor do que a esperada por cientistas, porém, durante cerca de 60 dias (entre 2013 e 2014), o Curiosity detectou um aumento de dez vezes na concentração do elemento.
Pesquisadores descartaram a hipótese de emissão pela reação de compostos trazidos por meteoritos e poeira cósmica. "Agora é preciso dar prioridade em missões futuras para determinar isso", declarou o pesquisador da Universidade de Cornell, Jonathan Lunine, à revista Science.


Jipe Curiosity


O robô foi mandado a Marte com os objetivos de avaliar o potencial de vida no presente e no passado, descrever a geologia e analisar a composição da superfície, investigar o papel da água e seus ciclos e detectar o nível de radiação na superfície.
O equipamento foi enviado ao planeta em 26 de novembro de 2011 e era estimada uma viagem de oito meses. Ele pousou em 6 de agosto de 2012 e passaria, inicialmente, dois anos no local.
O jipe, considerado como mais avançado já projetado para explorar outro planeta, teve um custo de US$ 2,5 bilhões.

Fonte: O Povo Online

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