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O governador Eduardo Campos (PSB) fez uma palestra no encontro "Juntos por Pernambuco", reunião entre o Governo do Estado e as prefeituras pernambucanas. Ele dividiu seu discurso em três eixos temáticos, a saber, a questão do pacto federativo, o que a gestão socialista tem feito até o momento e o conjunto de parcerias firmadas pelo Governo do Estado. O gestor iniciou seu discurso destacando a dificuldade dos prefeitos."Quem se elege quer fazer a vida do povo melhorar mas muitas vezes entre o querer e o poder existe uma enorme distância", disse.

Ao comentar a questão federativa, o governador informou que o Brasil é um dos poucos países que reconhecem o município como ente da federação, o que em sua avaliação é um fato positivo. Disse também que a recente crise envolvendo a diminuição de repasses aos municípios não é algo que deva ser creditado ao governo de Dilma Roussef, mas que é um fato resultante de um processo histórico que enfraqueceu os municípios. "Em 1988, a Constituição fortaleceu o poder local, municipal. Entretanto, as crises financeiras prejudicaram os municípios o que terminou por estigmatizar estes entes", declarou.

Após falar sobre as dificuldades financeiras que os municípios enfrentam com a falta de repasses do governo federal, o governador começou a dar conselhos aos prefeitos, destacando que a falha do município traz problemas ao Governo do Estado, em especial nas áreas de Saúde e Educação. "A desorganização da Saúde de um município termina por ocasionar o desgaste da Saúde Pública do município vizinho e isso tudo prejudica o estado como um todo. Da mesma forma se a educação municipal não for boa a estadual não será pois os alunos entrariam sem base", disse. O gestor também destacou a importância da meritocracia na gestão municipal.

Por fim, Eduardo Campos listou as ações de governo que pretende adotar em parceria com os municípios. Ele citou a interiorização do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), a implantação de várias Unidades de Pronto Atendimento Especializadas (UPA-E), no valor total de R$ 200 milhões, e a realização de cursos de gestão pública para atender o quadro técnico das cidades pernambucanas. Os cursos serão ministrados em Caruaru, Petrolina e Recife.

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