Dois casos de desvio de água deixam sete mil moradores de Angelim,
no Agreste de Pernambuco, sem água. De acordo com a Companhia
Pernambucana de Saneamento (Compesa), o mau uso estava sendo feito por
dois produtores rurais que desviaram 100% da vazão do Riacho Espinheiro,
únia fonte de água da cidade.
Há 15 dias, os
técnicos da Compesa perceberam que a barragem do Espinheiro, que capta
água do riacho, estava esvaziando muito rapidamente durante a noite. Com
a barragem praticamente seca, era preciso desativar a estação
elevatória, parando o abastecimento da cidade por completo. Ao vistoriar
a nascente do manancial, foi decoberto o desvio para irrigação de um
pasto e um plantio de hortaliças.
Os dois
canais ilegais foram desativados. Os proprietários rurais não foram
multados porque usavam água bruta, ou seja, que não havia passado por
captação e tratamento da Compesa.
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