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Estará acontecendo hoje, 27 de fevereiro de 2016, às 8h, a II conferencia regional Agreste de políticas públicas que tem como objetivo promover os direitos da população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transsexuais (LGBT) de todo estado de Pernambuco, não só de Caruaru, no agreste, onde o evento será sediado. O evento acontecerá na escola de referência em ensino médio Nelson Barbalho; na Av. Dom Bôsco, 6961-A, Maurício de Nassau, Caruaru-PE. A entrada é gratuita e livre ao público. Sua programação inicia-se às 8h, mas pretende se estender durante todo o dia.

Caruaru é uma das cidades do circuito regional, circuito esse que já passou por Recife, nas Zonas da Mata Norte e Sul, Fernando de Noronha e Salgueiro. Tudo isso faz parte da III Conferência Estadual de Políticas Públicas na Promoção dos Direitos da População LGBT, Que será realizada nos dias 11 e 12 março, em Recife. O tema desse ano em todas as edições regionais é o mesmo para todo o estado: “Por um Pernambuco livre de violência a População LGBT”. Nessa conferência serão abordados temas como, Educação, Saúde, Cultura e Comunicação para a população LGBT, segurança Pública; Políticas Intersetoriais, Pacto Federativo, Enfrentamento da Violência Contra a População LGBT e Defesa dos Direitos Humanos da população LGBT. Sabe-se que Pernambuco é o segundo estado que mais mata LGBTs no país, com 8,4%, atrás apenas de São Paulo com 8,8%. Dados de 2013.

Fique sabendo: O evento acontecerá um dia após a publicação do terceiro relatório de Violência homofóbica ser divulgado. Publicado pelo ministério das mulheres, da igualdade racial e direitos humanos, ele destaca que ao menos cinco casos de violência homofóbica são registrados todos os dias no Brasil. O estudo toma como referencia 2013, mas sabe-se que o numero que casos é muito maior, pois as vitimas por medo de se expor ou sofrer represálias não denunciam seus agressores, ou mesmo por não achar necessário a denuncia. Somente em 2013 foram registrados 3.398 de violência relacionado a população lgbt. Os dados não correspondem à realidade, já que as vitimas só contavam com a ouvidoria do Sus e a secretaria de polícias para mulheres e direitos humanos (por meio do Disque 100) Ana época. Em maior do publico que sofre algum tipo de violência (física, moral, psicologica ou sexual) são gays com 24,5%, seguidos de travestis 11.9%, Lesbicas 8,6%, transexuais 5,9% e bissexuais 2,3%. 46,8% não quiseram revelar sua orientação; Mas sabe-se que 39,9% das vitimas são pretas ou pardas, 27,5% branca e 32% não quis informar sua cor.


Fontes: G1, Blog do Igor marciel, Brasilpost.com (huffpostbrasil).
Matéria: Hugo Oliveira - Jornal O Publicador

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