Ao contrário do que muitas pessoas pensam a hanseníase - doença infecciosa, crônica e contagiosa que acomete a pele e membros periféricos - tem cura, mas para isso o tratamento precisa ser iniciado logo após o diagnóstico. Em Caruaru, no Agreste pernambucano, foram registrados 15 casos da enfermidade em 2012, e 20 casos em 2013. No município, o tratamento para a doença é oferecido de forma gratuita.
De acordo com o dermatologista Emerson de Andrade Lima, manchas brancas ou vermelhas na pele são os primeiros sintomas de quem está com hanseníase. “O início do tratamento deve ser o mais precoce possível, até porque a doença tem um caráter evolutivo. Quando é diagnosticada e tratada precocemente, a gente impede a evolução para o acometimento dos nervos e outras perdas que podem haver se a doença progridir. Os indivíduos tratados na grande maioria das vezes são curados da doença”, afirma.
De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica, Alba Cristina Vasconcelos, no município, as pessoas podem procurar as unidades de saúde. “Podem se dirigir ao Centro de Referência Amélia de Pontes, conhecido como lactário, ou a qualquer um dos PSFs. Todos possuem médicos e enfermeiros capacitados para fazer a captação desse paciente, o diagnóstico, e também inclui-lo no programa para que ele receba a medicação”, explica.
Segundo a enfermeira Erika Tavares, a partir do momento em que existe a confirmação, são repassadas orientações sobre a doença. “O próprio paciente é orientado e nós distribuímos folhetos para que ele saia consciente do que tem”, diz.
De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia Regional de Pernambuco, Sérgio Palma, o tratamento da doença dura de 6 a 12 meses dependendo do caso.
G1
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