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O Ministério Público Federal do Ceará suspeita que o rombo no Banco do Nordeste do Brasil, na gestão do ex-presidente Roberto Smith, entre 2003 e 2008, supere os R$ 2 bilhões. Auditores do Tribunal de Contas da União e da Controladoria-Geral da União estão em maratona de reuniões com procuradores para mapear empresas e beneficiários.

O MPF-CE já acionou o ex-presidente e mais dez dirigentes pela fraude. Relatório do TCU, de 2009, apontou supostas irregularidades na gestão do Fundo Constitucional de Desenvolvimento do Nordeste. Segundo a denúncia, os ex-gestores do BNB autorizaram ao menos 52 mil empréstimos milionários a empresários que nunca foram cobrados.

Protegido do governador Cid Gomes, que chamou a ação do MPF de “exibicionismo”, Smith é hoje seu secretário de Desenvolvimento. Também foi acionado Paulo Rebouças Ferrado, ligado a Jaques Wagner (PT-BA), e Luiz de Farias, indicado de Wellington Dias (PT-PI).





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